Veja quem era o vigilante que morreu após ser atropelado e arrastado por motorista de carro de luxo

  • 14/06/2024
(Foto: Reprodução)
Clenilton Lemes Correia foi atropelado na madrugada do último domingo, na GO-020. Justiça concedeu liberdade provisória para o motorista. Clenilton Lemes Correia morreu após ser atropelado e arrastado por um carro de luxo, na GO-020, em Goiânia, Goiás Arquivo pessoal/Reprodução Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, saiu de casa no último domingo (9) para ir trabalhar e, no meio do caminho, foi atropelado e arrastado por um carro de luxo, na GO-020, em Goiânia. Casado e pai de dois filhos, Clenilton foi resgatado ainda com vida, mas não resistiu e morreu. “O filho de cinco anos não voltou para casa e está na vizinha. Todo dia ele esperava o Clenilton chegar, era muito apegado ao pai”, Weslliane Alves, cunhada da vítima. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O motorista do carro, o empresário Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, foi preso, mas solto na terça-feira (11). Em nota, a defesa dele afirmou que ele conseguiu uma liberdade provisória e deverá cumprir medidas cautelares diversas da prisão (íntegra no fim desta reportagem). LEIA TAMBÉM: Idas a bares, atropelamento e fuga: Veja o que motorista de carro de luxo fez antes e depois de matar vigilante em acidente Antônio Scelzi Netto: Veja quem é o motorista de carro de luxo suspeito de matar vigilante atropelado quando vítima ia para o trabalho RELEMBRE: Vigilante morre após ser atropelado e arrastado por carro de luxo, diz PM Quem era Clenilton? Clenilton era casado com Antônia Araújo, com quem ele teve dois filhos, que têm 5 e 17 anos. Ele nasceu no Pará e morava em Goiânia há 17 anos. Muito esforçado e dedicado ao trabalho, segundo a família, sempre quis ser vigilante, profissão que ele ocupava há dois anos. “Ele já trabalhou em lava-jato, de porteiro e de [motorista de aplicativo]. Muito trabalhador e honesto”, disse Weslliane Alves, cunhada da vítima. Clenilton Lemes Correia morreu após ser atropelado e arrastado por um carro de luxo, na GO-020, em Goiânia, Goiás Arquivo pessoal/Weslliane Alves Segundo o irmão do vigilante, Hamilton Lemes, Clenilton era um pai exemplar. “Ele era um pai presente, muito reservado e conselheiro”, disse. Hamilton ainda destacou que, além dos filhos e esposa, o vigilante se preocupava muito com os pais e mantinha contato com eles. “Um irmão e um filho muito querido. Sempre se preocupava com a mãe e o pai, ligava para eles”, detalhou. Além de Hamilton, outro irmão de Clenilton, Ailton Sousa, lembram a dedicação dele ao trabalho. “Era um homem bom demais, humilde e sincero”, disse. “Eu quero que ele pague pelo que fez. Não é apenas um acidente, é um crime”, cobrou Hamilton à TV Anhanguera. Pai de vigilante fala sobre o último encontro com o filho Dor da família A família e os amigos se despediram do vigilante na tarde de segunda-feira (10), quando o corpo dele foi sepultado, em Goiânia. Diante da dor de perder o marido e o pai dos dois filhos do casal, Antônia cobrou justiça para que mais famílias não passem por essa perda. “Isso é muito grave, eu sei que isso não é a primeira vez e não vai ser a última. Não pode ficar impune”, afirmou a mulher do vigilante. O pai de Clenilton, João Lemes, que mora no Pará e veio para Goiânia para o velório do filho, falou sobre o último encontro com o vigilante há um mês. “Ele estava há 10 anos sem ir ao Pará, parece que estava adivinhando o nós não íamos nos ver mais”, desabafou João. Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás Reprodução/TV Anhanguera Acidente Clenilton, de 39 anos, morreu após o motorista bater na traseira da motocicleta dele na GO-020, segundo a Polícia Militar. De acordo com os policiais, Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, dirigia um carro do modelo Mercedes-Benz C180 e fugiu do local sem prestar socorro. O acidente ocorreu por volta das 5h40. De acordo com os policiais, o vigilante estava a caminho do trabalho quando foi atingido pelo carro. A Polícia Científica informou que ele teve politraumatismo com múltiplas lesões contusas. Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás Divulgação/PM Após a batida, a placa do carro saiu e ficou no local do acidente, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da motocicleta ficou presa ao para-choque do carro. A Polícia Militar afirmou que, após o acidente, o suspeito foi até a casa dele, localizada em um condomínio de luxo, deixou o carro e se escondeu em um galpão. Durante a abordagem dos policiais, Antonio Netto se recusou a fazer o teste do bafômetro. Clenilton Lemes Correia morreu após motorista de Mercedes bater contra moto dele e fugir, em Goiás Divulgação/PM Íntegra da nota da defesa do motorista A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/14/veja-quem-era-o-vigilante-que-morreu-apos-ser-atropelado-e-arrastado-por-motorista-de-carro-de-luxo.ghtml


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